Se a idade da reforma aumentou dos 60 para os 65 anos, porque é que o Cartão Jovem não passa a abranger até aos 31 em vez dos actuais 26?
18.12.07
Se a idade da reforma aumentou dos 60 para os 65 anos, porque é que o Cartão Jovem não passa a abranger até aos 31 em vez dos actuais 26?
Publicada por
B
à(s)
15:46
0
comentários
Etiquetas: Oxímoros
"The US does none of that. Their typical offensive "set" - if thats what you call it - goes something like this (or at least this is what it looks like to someone who doesn't know to much about futbol): Kasey Keller takes the ball out of the back of the net and sets it down on the ground. He then motions to four or five of his teammates, apparently positioning them for a long pass, and then proceeds to boot the ball the length of the field to no one in particular. Hopefully, someone from the opposing team knocks it out of bounds, and the US gets a throw-in. That really seems to be our best bet. If that somehow happens, we throw it in, screw around with the ball for as long as we can, play it back, play it back, play it back...and then find a way to get it to the other team as quickly as possibly. Rarely we'll get a shot off - if we do, it generally sails fifteen to twenty feet over the goal (honestly, if the goal was 30 feet high, the US would have destroyed Ghana. Like 7-2) . Then we play defense."
Publicada por
B
à(s)
15:11
0
comentários
Etiquetas: Bola
Publicada por
B
à(s)
09:58
0
comentários
Etiquetas: Filmes
14.12.07
13.12.07
Amigos? Conhecidos?
Publicada por
B
à(s)
19:58
0
comentários
10.12.07
Esclareçam-me lá
porque é que nunca conheci uma única rapariga gaga?
Publicada por
B
à(s)
18:56
4
comentários
6.12.07
Pero este no es un post de mierda, señor Chavez. Lo aseguro.
Publicada por
B
à(s)
12:17
0
comentários
Etiquetas: Política
A grande capitalista
Publicada por
B
à(s)
11:26
2
comentários
Etiquetas: Diferente
4.12.07
Superioridade (I)moral
Publicada por
B
à(s)
23:50
2
comentários
Etiquetas: Desabafos
3.12.07
O azar
Publicada por
B
à(s)
01:45
0
comentários
Etiquetas: Impulsos
29.11.07
Longos dias, duros dias
Tenho tantas saudades tuas. Temos tantas saudades tuas.
Publicada por
B
à(s)
11:43
0
comentários
28.11.07
Publicada por
B
à(s)
16:44
2
comentários
Etiquetas: Fotografia
26.11.07
"Por favor devolvam o livro à bibli t
Publicada por
B
à(s)
18:47
0
comentários
Etiquetas: Diferente
22.11.07
Sobre o bem-estar
Publicada por
B
à(s)
17:29
0
comentários
Etiquetas: Bola
20.11.07
A noite do fim do ano
Publicada por
B
à(s)
10:16
0
comentários
A época
Publicada por
B
à(s)
00:48
0
comentários
18.11.07
eZtá viZto, EU voto Zapatero
Com Z de Zapato, ou de Ezcova de Dentez.
Publicada por
B
à(s)
23:14
0
comentários
Etiquetas: Desabafos, Espanha é boa, Espanha é óptima, Gosto tanto de Espanha
17.11.07
Sim, o Natal está aí à porta, ou ao portão, melhor dizendo. Os casaquinhos começaram a sair dos armários, das caixas, fechadas, por baixo dos sommiers. São postos a arejar e compram-se batons para o cieiro (porque é que não se chamam batons contra o cieiro?). Os aquecedores, atrás da porta da despensa, são recuperados para as salas que não são abençoadas por lareiras, e o ritual cumpre-se. Ou cumprir-se-ia. É que, nesta pré-pré-pré-época de Natal, com os centros comerciais já enfeitados por Pais do mesmo, pinheiros com supostos flocos de neve, luzinhas, metros e metros de luzinhas, e trenós, a fantasia não se propaga para fora dos malls. Porque assim que saímos daqueles, está um sol de arrasar com 24º de temperatura ambiente.
Publicada por
B
à(s)
20:35
0
comentários
Etiquetas: Desabafos, Minha nossa...
16.11.07
Inverdades
O odor à terra saturada de água, o verde que há muito revezou o pasto seco, quebradiço, em tons acastanhados. A água, ainda moça e envergonhada, conduzida pelo ribeiro, transpõe com dificuldade as sinuosas e delicadas barreiras da terra áspera, pontuada aqui e ali por alguns girinos que nela se fazem viver. Nos dédalos dos olivais e das herdades, fungos que já viveram tudo a que tinham direito, cumpriram o seu ciclo e abandonam, com cores já esbatidas, os campos onde a partir de agora serão gerados outros seres e outras vidas. Tudo o que aqui está dito já foi outrora verdade. Hoje, agora, não o é.
Publicada por
B
à(s)
14:20
0
comentários
14.11.07
Estou no sítio certo
"Pensar na morte, rezar. Ainda há quem tenha essa necessidade, e os sinos dão-lhe voz. Eu já não tenho essa necessidade, pois morro a cada instante, eu, e renasço novo e sem recordações: vivo e inteiro, já não dentro de mim, mas em casa coisa fora de mim."
Passo a corrente à Cris e à Confraria, que é um três em um.
Publicada por
B
à(s)
01:34
0
comentários
Vazio
Publicada por
B
à(s)
01:21
0
comentários
Etiquetas: Desabafos
9.11.07
Isto está mesmo mau...
Publicada por
B
à(s)
03:56
0
comentários
Etiquetas: Impulsos
Melhor ainda...
é que passados dez minutos ainda me estou a rir que nem um perdido.
Publicada por
B
à(s)
03:51
0
comentários
Etiquetas: Impulsos
Quando à noite...
Publicada por
B
à(s)
03:42
1 comentários
Etiquetas: Impulsos
5.11.07
Way beyond
Tanto estilo perturba-me, a sério.
Publicada por
B
à(s)
19:27
0
comentários
Etiquetas: publicidade
O Agente infeccioso
Publicada por
B
à(s)
16:07
0
comentários
3.11.07
Aceitam-se sugestões para:
Uma cor nova para os títulos dos posts
Uma cor nova para os títulos dos posts
Uma cor nova para os títulos dos posts
Uma cor nova para os títulos dos posts
Uma cor nova para os títulos dos posts
Uma cor nova para os títulos dos posts
Uma cor nova para os títulos dos posts
Publicada por
B
à(s)
23:56
3
comentários
Etiquetas: Desabafos
"Volta para mim meu amor, tenho saudades de te ter nos meus braços, de te acariciar, de te depositar os meus beijos e olhares. Por favor, quero-te perto de mim".
Publicada por
B
à(s)
23:38
0
comentários
Etiquetas: Impulsos, Minha nossa...
26.10.07
Está uma pessoa a almoçar e aparecem os três. Um, de calças arragaçadas, pronto para apanhar ameijoa ou percebes ali na costa alentejana. O outro, ar gingão, comprometido, com ar de матрёшка (o que é a mesma coisa que Matryoshka, ou Matrioska, ou Mat...lá tenho eu que abrir outra vez o separador da Wikipedia para ver como é que se escreve), sem se mexer muito, qual "Zé sempre em pé" a pensar que raio faço eu aqui ao lado destes meninos que ainda falam em democracia e direitos humanos. Por favor, que ridículos. Mas este Convento de Mafra, sim senhor, que coisinha bonita e agradável. Deixa cá ver se oriento aqui um item à maneira lá pra casita na Chechénia. Olha que estes gajos não se safam mal. Faltava o Zé Manel, porreiro pá, tudo tratadinho, à maneira, arzinho de texugo bem cheinho. Impecável.
Dezenas de cidadãos ucranianos, moldavos e russos que vivem em Portugal, muito felizes por poderem ver Vladimir Putin, concentraram-se junto aos cordões de segurança impostos pelas forças da ordem diziam os jornalistas. Pois, muito felizes porque vivem cá. E por estarem do lado de lá do cordão.
Um pequeno apontamento: fico contente que a Sic Notícias pense nas pessoas e confie nas suas extraordinárias capacidades intelectuais deixando-nos ouvir um russo perfeito durante 20 minutos, mas como ainda só sei dizer o meu nome naquele idioma, que é B. com um acento assim estranho, preferi ouvir o discurso traduzido na RTPn. Só por uma questão de raciocínio.
*Matryoshka, ou Matrioska, ou Matriosca.
Publicada por
B
à(s)
18:13
0
comentários
23.10.07
Vitória (i)moral, vitória (im)oral
Levezinho, tivemos saudades da pulga atrás da orelha.
Certo, certo, é que mais uma já lá mora. E o resto são tretas.
Publicada por
B
à(s)
22:38
0
comentários
Etiquetas: Bola, estar farto de vitórias morais, Sporting, vitória moral
Pouco me importa
Publicada por
B
à(s)
17:54
0
comentários
Etiquetas: Impulsos, Minha nossa...
Publicada por
B
à(s)
10:48
0
comentários
Etiquetas: Desabafos
19.10.07
É lindo,é lindo, é lindo!!! Quilhem-se pseudos, é das melhores publicidades que por cá apareceram!
E vale a pena ver os outros vídeos que as pessoas foram pondo no Youtube!
Publicada por
B
à(s)
18:08
1 comentários
Etiquetas: publicidade
Coimbra Inovação Parque
Fonte (genial!):http://coimbraeumalicao.blogspot.com/2007/10/o-cartaz-da-latada-como-eu-o-vejo.html
Publicada por
B
à(s)
16:36
1 comentários
Etiquetas: Desabafos
16.10.07
Tudo normal. Não há estacionamento. Tenta-se outro esquema, carro a 1km do local de trabalho. Passeata breve, célere, e lá se chegará em menos de nada. Sensato, certeiro, sinónimos outros. Um parque, árvores frondosas, sol que espreita por trás dos muros do quartel, fresquinho que faz bem à alma, banquinho de madeira com tinta amarfanhada, lago bem cuidado. Livro. É isto mesmo. Meia horinha de leitura ao sol, à fresca. Nas folhas, tonalidade verde-clara, ou verdes-claras, várias, umas outras que caem por ali abaixo para aterrar nos párabrisas dos carros que passam. Outono, na medida do possível. Era assim, bem me recordo. A divisória bem estabelecida das estações do ano. Primavera, Verão, Outono, Inverno. Sim, lembro-me bem. O caminho para a escola era feito, por esta altura, mesmo pelo meio (simétrico na medida do possível) dos amontoados de folhas castanhas ali despojadas. E era revolver aquilo tudo. Ah! Que maravilha.
Publicada por
B
à(s)
11:14
0
comentários
Etiquetas: Impulsos
14.10.07
Está lá tudo, está aqui tudo, está aqui o país todo. Boa semana.
Foto: B
Publicada por
B
à(s)
22:23
2
comentários
Etiquetas: Antropologia Visual, Fotografia
Pedras de gelo
Publicada por
B
à(s)
16:14
0
comentários
10.10.07
É quase tão bom como o Pipi, o homem das bolas telecomandadas.
Publicada por
B
à(s)
15:49
0
comentários
Etiquetas: Bola
Ganhar alento
Quando a certeza de algo que não se voltará a repetir, recuperar tempos idos, saborosos, que perduraram para lá da Cimpor e da branca espuma das ondas. Isto era tudo, foi tudo.
"Recordo sim essa noite em que subimos a serra de luzes apagadas e lá do topo ficámos a ouvir e a cantar a Tempestade na cassete que rodava incansável como o farol que lá em baixo girava como as ondas que distantes espumavam em estoiros. Aos amigos, a nossa curta-metragem, o nosso cimento, fóssil na pedra."
Publicada por
B
à(s)
11:35
2
comentários
9.10.07
Ensejo
Publicada por
B
à(s)
17:19
0
comentários
Etiquetas: Impulsos
Oxímoros pela manhã
Publicada por
B
à(s)
10:48
0
comentários
Do cabelo à culinária
Reparo que há um novo champô lá em casa com óleo de abacate e manteiga de Karité. Acho que nunca comi nada que fosse assim tão requintado.
Publicada por
B
à(s)
10:46
0
comentários
Etiquetas: Oxímoros
Pulseira? Anel? Mala? Aquele top giríssimo?
Começa-se, então, a pensar num rol de actividades que poderia estar a praticar, a experimentar, a reviver. Não queria estar aqui. Poderia estar perfeitamente a fazer bolhinhas de sabão, com aqueles tubinhos que se vendem nas feiras. Tentar fazer aquela bolha gigante, e depois uma outra, tendo como objectivo último a união entre essa a outra entretanto insuflada. Ou meter a bolinha naqueles buraquinhos na tampa desses frasquinhos. Meter as duas bolinhas é que era mesmo difícil. E o cubo? Não hei-de morrer sem fazer aquilo. As corzinhas todas, chiça. Que trabalheira, aquilo sim, dá-me a volta ao miolo. A história dos castelos na areia não. Não, isso não que nunca tive jeito nenhum. Nem para isso nem para jogar às cartas. Nem jogos de estratégia e já agora, nem para negociar as coisas nas feiras. Levam-me sempre à certa, os sacanas. Jogar futebol, sim, futebol. Ou squash. Comecei a adorar squash. Porra, tenho também que arranjar o comutador para as colunas novas do portátil. Como é que aquela porcaria não funciona? Dá um gajo uma pipa de massa para chegar a casa e funcionarem 3 de 6 colunas. Ele há coisas...
A figura ridícula, continuo a fazê-la. Aquele sorriso forçado, semi-envergonhado, ao mesmo tempo que a senhora pensa "mais um que não percebe nada do que é que uma mulher quer". O sorrisinho sarcástico, o olhar de soslaio, aquela troca de palavras em surdina com a colega de trabalho seguida de uma risadinha enquanto olham as duas para mim. Tento refugiar-me, social e psicologicamente, dando aquele ar semi-distraído e/ou interessado enquanto ponho as mãos atrás das costas para observar o colar da última colecção na MD. Como vê, castanho, com um ornamento em metal lindíssimo e altamente invulgar, uma peça única. Única.
Única, a única escolha impossível, diria.
Publicada por
B
à(s)
00:56
0
comentários
Etiquetas: Desabafos
4.10.07
Oh João!
“Foi dos maiores choques da minha vida ver que aquela matéria causava um profundo mal-estar, era como um corpo estranho no corpo ético do PS."
"Oh João!" é também o nome de um talho por baixo do apartamento de um amigo meu.
Publicada por
B
à(s)
15:38
0
comentários
Etiquetas: Oxímoros
É boa disposição e faz maravilhas à alma.
Publicada por
B
à(s)
15:04
0
comentários
Etiquetas: Música da boa
Publicada por
B
à(s)
11:50
0
comentários
29.9.07
A semana passada
Publicada por
B
à(s)
14:02
0
comentários
Etiquetas: Desabafos
27.9.07
Impressões de uma manhã de quinta-feira
Publicada por
B
à(s)
11:59
0
comentários
Etiquetas: Oxímoros
Diz que fecharam as transmissões futebolísticas no TVTuga
Publicada por
B
à(s)
11:01
0
comentários
Etiquetas: Bola, Minha nossa..., Oxímoros
25.9.07
Não sei se ria, não sei se chore #2
Publicada por
B
à(s)
17:29
0
comentários
Etiquetas: Minha nossa...
Não sei se ria, não sei se chore #1
Discurso de Ahmadinejad na Universidade de Columbia. Um excerto para aguçar o apetite: "No Irão não existem homossexuais".
Publicada por
B
à(s)
17:25
0
comentários
Etiquetas: Minha nossa..., Oxímoros
Publicada por
B
à(s)
16:13
0
comentários
Etiquetas: lições de vida, Minha nossa...
Podes dizer o que querias, podes sorrir como sorrias, podes abnegar a dor que te acompanha. O sonho não comanda a vida. Substitui-a, por vezes, repondo o que falta ao despertar.
Publicada por
B
à(s)
11:27
0
comentários
Etiquetas: Desabafos
Um novo dia ao estilo CSI. Ou não.
Recomendação deste senhor.
Publicada por
B
à(s)
10:08
0
comentários
Etiquetas: gracejo
24.9.07
Juro, mas juro mesmo que pensei em ocultar isto para sempre, mas não aguentei mais...(Na altura ainda estávamos na pré-época, e isto é uma conversa no MSN com um amigo francês)
yanninho diz:and bad time in the balisa for sporting
B diz:oh yeah
B diz:Why?
yanninho diz:because this goal keeper (Stojkovic) made a lot of frangos with nantes last year
B diz:he did?!
B diz:oh shit
yanninho diz:oh yes
B diz: :P
Publicada por
B
à(s)
10:40
0
comentários
Etiquetas: Bola
20.9.07
Fronteiras
Publicada por
B
à(s)
18:55
0
comentários
Etiquetas: Bola
Judas?
Publicada por
B
à(s)
12:42
0
comentários
18.9.07
Upgrade
Reparo que deixei de receber anúncios de “abortion pills” no spam do meu e-mail. Suponho que já haverá conhecimento amplamente disseminado sobre o referendo em Portugal.
Publicada por
B
à(s)
17:15
0
comentários
Etiquetas: Oxímoros
17.9.07
Que bom que é!
Agora é que com os olhos arranjadinhos até já consigo ver as vacas do Parreiras ao longe. Antes eram só vultos.
Publicada por
B
à(s)
23:50
0
comentários
14.9.07
Publicada por
B
à(s)
17:33
0
comentários
Etiquetas: Minha nossa...
Ode a uma semana plena de desportos diferentes, ou ao "espírito"
Publicada por
B
à(s)
11:50
1 comentários
Dois inspectores do SEF suspeitos de legalizarem imigrantes a troco de favores sexuais
Publicada por
B
à(s)
08:59
0
comentários
Etiquetas: Minha nossa..., Oxímoros
Estórias do Bairro #2
Parece que foi ontem. Manual de boas e más práticas.
Adiante. Como muitos dos "grandes" fumavam, a única coisa que nos podia safar era a rapidez própria da idade e da falta de peso excessivo. Faltavam dois minutos para o jogo acabar, e o resultado cingir-se-ia, digo eu, a uns 19-19.
À rasca, bem à rasquinha, lá nos íamos aguentando. Marcando um golito, sofrendo outro. Num pénalti, fui eu à baliza. Os meus amigos disseram nessa altura "quando o gajo for chutar, foge da baliza, pode ser que ele falhe". Não falhou. A baliza, digo. Já tinha eu dado os primeiros dois passos quando, no meu ouvido direito, ouço um estilhaço que me ia rebentar 23 vasos sanguíneos. E seria golo. Teria sido. Se durante esse percurso de fuga enlouquecida a bola, curiosamente, não me tivesse batido no calcanhar e saído para fora. Piúrsos, foi como eles ficaram. "Cabrão do puto até a fugir da bola a defendeu!"
Com isto, faltava menos de um minuto para o jogo acabar, e o empate persistia. Até que veio a jogada suja. Numa falta que disso só teve o nome, soou o apito. O árbitro era o pai de um dos nossos. Enquanto os "grandes" se distraíam a discutir se era ou não falta com o senhor do apito, ou o senhor Álvaro, talvez, pegámos na bola e pusemo-la no local da infracção. O Gonçalo, dono e senhor do remate mais potente à altura, meteu-a lá dentro, na gaveta. A celebração veio depois, com uns Sumóis e Capri-Sonne frescos.
No bar do bairro, ainda no calor da partida, o senhor Álvaro lá se descaiu "Eh pá, os putos tinham que ganhar!". É mais ou menos a mesma coisa que o Maradona diz. Se bem que aquilo não era um Campeonato do Mundo, era o nosso campeonato, ou, recorrendo ao lugar-comum, era o campeonato do nosso mundo. Não sei se isso teve influência no nosso carácter. Se não houve algo ali, foi espírito desportivo. Mas que ainda hoje nos orgulhamos dessa vitória, orgulhamos. Nem mais Maradona, nem mais!
Publicada por
B
à(s)
01:41
0
comentários
10.9.07
Elixir para segunda-feira à tarde e a pedido de muitas famílias, apresento-vos a Gravesiña. Ver pela ordem recomendada.
Publicada por
B
à(s)
18:12
0
comentários
Cinemateca
Acabei de adquirir um documentário japonês sobre Sá Morais.
Publicada por
B
à(s)
16:14
0
comentários
Etiquetas: Oxímoros
9.9.07
Daqui a 41 minutos entram em campo os "lobos" no primeiro mundial de Rugby de sempre em que conseguem participar. Não se pode pedir muito, apenas empenho e entrega.
No atletismo assistimos a uma nova vaga de talentos que ainda jovens já tantas alegrias nos deram.
Porque as pessoas também se educam para os desportos, é este o momento adequado para sentirmos que podemos ir para além do futebol. Tanto mais que no squash começamos a ter também figuras emergentes.
Publicada por
B
à(s)
16:16
3
comentários
Foto: www.fifa.com
Sê benvindo na condição de campeão do Mundo de Sub-17
Publicada por
B
à(s)
15:54
0
comentários
É mar que vem e não volta, revolta. É a gaivota que não mais é avistada. É um vento que sopra na cara com a humidade do mar vizinho, pequenas gotículas salgadas e pouco mais que isso. É ir subindo a rocha que cai pela falésia abaixo, é estar na escuridão e romper pelo calcário cansado, doente e dilacerado pela cimenteira enquanto os pinheiros o avistam cada vez mais próximo da submersão irremediável, irreversível. Pode ser, também, um vislumbre do que já foste e não mais poderás ser. Do que quiseste ser e não conseguiste, porque não és só tu, não foste só tu. É um saber-te vivo, saberes-te vivo, sabe-te bem o sal, o bulício, as vibrações estrondosas, o tumulto da incerteza. Vertem-se-te as lágrimas, verte-se-te o amor, verte-se-te o desejo e o enleio das paixões idas. Verteu-se-te a vida, por aí. Porque a beleza também definha.
Publicada por
B
à(s)
02:16
0
comentários
8.9.07
Escutismo
Esta tarde fiz uma doação de 1 euro, um, para a realização do próximo acampamento do Corpo Nacional de Escutas Telefónicas.
Publicada por
B
à(s)
02:21
0
comentários
Etiquetas: Oxímoros
minha gente, despertai. Despertai com um corcel que troteia numa rua inundada de gente. Com um veículo policial que invariavelmente embate nas paredes de um tabuleiro e que imediatamente encontra um novo rumo. O choque redentor, o trilho salvador. Senti-vos desorientados com esse vigoroso ruído, com a simultaneidade paradoxal de uma manhã irreal, onde coexistem carros de polícia, flores, doçaria típica de Marco de Canavezes e chouriços e salpicões de Trás-os-Montes. Mas sobretudo, não o fazei depois uma agitada e bem regada noite, pois podeis confundir a feira com o pesadelo, o estímulo com a provocação, a incredulidade com a loucura.
Publicada por
B
à(s)
02:00
0
comentários
Etiquetas: Oxímoros
3.9.07
E já deu para ter um cheirinho do que aí vem.
Começa por termos três jornais que vergonhosamente se auto-intitulam desportivos e não passem de jornais futebolísticos (que ainda que adore o futebol e seja efectivamente o desporto-rei, ponto), tendenciosos e desprovidos de qualquer carácter justo e louvável que não fazem jus a pessoas (Nélson Évora e Vanessa Fernandes) que se e nos elevam a patamares inauditos. A injustiça gritante das primeiras páginas desses órgãos noticiosos não pode, não deve passar em claro. Quer-se dizer, pensar que não há ninguém no mundo inteiro melhor que uma determinada pessoa a praticar e competir numa determinada modalidade (no mundo inteiro) deveria querer dizer algo. Parabéns Vanessa, parabéns Nelson, são tremendos.
Depois, a bola propriamente dita. Pois é, ainda agora a época começou e já deu para ver umas quantas coisas. A título exemplificativo, que nada se alterou relativamente aos anos anteriores. Entre outros, a Académica continua perplexamente terrível, a União de Leiria treme que nem varas verdes cada vez que o FCP passa lá por casa (já não me lembro de terem jogado a sério contra os azuis) e que, já que falamos do FCP, o Quaresma devia ter sido expulso nos últimos 2 de 3 jogos que se realizaram no campeonato nacional com agressões nítidas. Portanto, até agora nada de novo. Ah, e já me ia esquecendo, um dos golos do Porto resulta de uma bola centrada de fora do campo, não sei se isso importa alguma coisa. Por isso, e considerações à parte, apesar de tudo não estou preocupado, vou apenas ter que pensar que de facto existe justiça divina.
O Leste da Europa. Fui lá uma vez. Trouxe 3 garrafas de vinho, 2 saquinhos de paprika, 800 fotos, 2 t-shirts e dois lápis com cabeças talhadas em madeira (muito giros, por acaso). Já o Sporting, que no passado nos presenteou com Balakov e Cherbakov (só assim de repente e se a memória não me falha que talento meu Deus, que talento…) este ano trouxe o Izmailov e o Vukcevic. Falemos:
O Izmailov já ganhou um lugar no meu coração. Um golo daqueles na Supertaça, ainda por cima contra o Porto, vale ouro. É lutador e quer mesmo singrar nos leões. Sê bem-vindo meu querido, abraço-te.
Agora outra dimensão, estou em crer, que o futebol do Sporting adquiriu com a contratação Vukcevic. É caso para dizer, minha nossa! Já tinha ficado iluminado com a simulação para o Derlei marcar contra a Académica, adicionado especiarias várias com que nos foi perfumando ao longo dessa partida. Floresceu com o Porto (a sua entrada trouxe novidade) e hoje consolidou com um brilhante cruzamento para o Levezinho a meter lá outra vez. Mas não é só o cruzamento, não é só a simulação, não é só um querer, não é só uma garra, é todo um jogo que se sente a vibrar naquelas pernas, uma vontade de vencer que não era comum no Sporting (pelo menos até à chegada do Paulo Bento). O pormenor? Quando, depois de uma falta descarada que envolveu agarrões, caneladas, pataços e afins por parte do jogador do Belenenses, Vukcevic ainda consegue ganhar a bola, sair com ela jogável (como gostam de dizer os comentadores) e o árbitro marca falta, esquecendo-se (convenientemente. Ou não) de uma coisa que se chama lei da vantagem. No seguimento, Vukcevic mostra o seu natural descontentamento (daí a vontade de vencer) e ainda consegue levar um amarelo. Começou a época.
Mais dois apontamentos. Um chama-se João Querido Manha e é comentador de futebol na TVI. Que é que aquilo ainda faz num canal público? Ah sim, esquecia-me, TVI. É sempre necessário o referencial.
Dois. Bem mais importante que o anterior. Ainda soltei uma lágrima com esta história do Antonio Puerta, jogador do Sevilla. Mas sincera mesmo, sem ponta de ironia. O costume, é por ser jogador de futebol que se desenvolve todo o mediatismo associado, tal como foi com o Marc Vivien-Foé, o Fehér, o Bruno Baião, todos os que tiveram esse azar (que descansem em paz) ao contrário de tantos e tantas que não têm uma palavra dita, ou escrita, sobre si. Sim, é verdade. Mas a história, não apenas a nossa, mas também as outras histórias, que inexoravelmente se coadunam por vezes com a nossa, são feitas e escritas por homens e mulheres extraordinários que surgem em momentos também eles irrepetíveis. O de Puerta, sei-o, foi contra o Schalke 04 (ao minuto 100, no ano centenário do Sevilla) na meia-final da Taça Uefa de há dois anos com um soberbo golo de pé esquerdo. Como essas coisas me marcam, achei que a melhor maneira de render homenagem a Puerta era, antes de me deitar no dia da sua morte, ver, e ouvir esse golo. Feito. Foi lindo, também, o abraço entre os presidentes do Sevilla e do Betis, bem como toda a homenagem que se lhe prestou na comunicação social espanhola (neste caso, diário Marca) e que está disponível aqui. Lindo, mesmo lindo.
Publicada por
B
à(s)
17:16
0
comentários
Etiquetas: Bola
Ao largo #3
"Está a ver? Você dobra aqui para pôr no envelope e depois descarta pelo picotado"
Publicada por
B
à(s)
16:05
0
comentários
Etiquetas: Minha nossa...
22.8.07
Próximos do Verão, num calor que já se pressentia e uma sede a apertar, o Sr. Coelho, cota assim para os seus cinquenta e poucos, com algum estilo e atitude, desafia o Paulito dos putos, que se encontrava de patins em linha: "Paulito, se desceres esta rampa ofereço-te uma coca-cola". O Paulito, esclareço, era talvez o mais traquina e psicologicamente instável daquele bairro. Com um sorriso maroto e uma atitude fogosa (para verem como isto funciona, a irmãzita dele, na altura com uns 6 anos, pegou num bom pedaço de ranhoca que lhe tinha saído do nariz e pôs-me a fugir dela, estaria eu nas 16 ou 17 primaveras. Uma situação assaz constrangedora, portanto)ele lá se aprontou. As nossas consciências diziam-nos "Avisa o Paulito para não descer, avisa o Paulito para não descer que é melhor, senão ele ainda se aleija". Mas deixemo-nos de rodeios. Todos sabíamos, a bem da risota geral, que a viagem do Paulito por aquela rampa abaixo (em cima dos patins, ou não) começou assim que o Sr. Coelho acabou a frase.
A rampa teria cerca de 10 metros, e era constituída por gravilha grossa, aguardando ainda um revestimento a cimento que a Comissão de Moradores tinha já pedido à Câmara.
Assim, usando, abusando e criando, talvez até, uma coragem que ao Paulito conhecíamos e fomentávamos (pelo menos naqueles minutos), lá vai ele, rampa abaixo. Todos ríamos quando ele partiu. Todos deixámos de rir quando ele se espalhou 3 vírgula qualquer coisa metro a seguir. Mas o Paulito, qual animal selvagem de orgulho ferido, desceu o resto da rampa, ainda que não de uma vez só.
A imagem final era assustadora. O sangue vertia de ambos os joelhos, testa, cotovelos e um pulso. O Paulito, com uma calma que só os futuros psicopatas conseguem ter, descalçou calmamente os seus patins em linha e subiu a rampa que tão duramente o tinha castigado perante os nossos olhares piedosos. coitado do Paulito. No entanto, uma vez chegado ao topo da mesma, são estas as primeiras palavras do traquina rapazola:
"Sr. Coelho, a minha Coca-Cola é fresca e com limão, se faz favor".
Publicada por
B
à(s)
21:34
0
comentários
A primeira
Publicada por
B
à(s)
01:20
2
comentários
Notas de praia #2
Publicada por
B
à(s)
00:53
0
comentários
21.8.07
A mãe e os dois filhos, não das figuras que suscitam mais contemplação nos areais (à excepção de algum voyeurismo desviante), deitados a queimar, dormidos, dormentes quiçá, o bronze faz as pessoas mais bonitas, dizem. A aparência é tudo. Um dos rapazolas, seguindo as pegadas dos progenitores, com umas boas dez dezenas de Quilogramas das quais uma percentagem não inferior a 30% estaria claramente em excesso, ferrado, vermelho como o pimentão de horta, famosíssimo e inigualável tempero alentejano.
O outro petiz, com alguns dentes que não viam pasta dentífrica há, correcção, que nunca devem ter visto pasta dentífrica, também contemplativo, sonhador, sobre a toalha. Cabelos grandes, oleosos, num resquício qualquer de um grunge definhante com um puchinho a apanhá-los.
Por fim, a mãe. Orca. Grande. Parecia ter sido apanhada pelo acaso numa qualquer traineira e abandonada à sua sorte tendo dado à costa e, se efectivamente uma, teria honras nas notícias das oito. Orca deu à costa alentejana . Biólogo tenta descobrir razão do desnorte do animal. Provavelmente terá sido ferida por uma rede piscatória dedicada às sardinhas. Incorrigível. Inenarrável.
Posto isto, o volte-face.
O senhor ultra-bonacheirão levanta-se e observa companheira e filhos. Pára. Dois passos, uma observação atenta e cuidada com e sem óculos. Contemplação. Uma espreguiçadela e lá vai ele. Saco de praia da esposa, com estrelas do mar e peixinhos amarelos, saca do protector solar. Piz Buin factor 40. O que se segue foi, asseguro-vos, da maior ternura que já vi nas praias nacionais. Aliás, no território nacional. Vindo dos mais improváveis personagens.
Um a um, borrifou-os a todos com a protectora substância. Com cuidado, dedicação, devoção, a minha pele arrepiou-se, garanto. Os filhos, deitados na sonolência profunda nem pelo pulverizador deram. Mas este, o senhor mais velho, o pai, enquanto borrifava a mulher não se borrifava nela. E isto foi tudo.
Cabelo para o lado, borrifa as costas. Sobe o fecho do soutien, terno, delicioso. Psscchhht, psscchhhht. Baixa mais um pouco, chega ao fondoschiena. E agora? Terror, receio, temor. Viro-me para o lado e leio o jornal? Não, já agora deixa-me lá ficar mais um pouco, que se dane, não há-de ser assim tão terrível.
Nada, simplesmente nada. O acto mais singelamente belo que assisti num passado recente. Carinhosamente, o senhor baixa um pouco, ma non troppo, as cuequinhas (tamanho XXXL, possivelmente) da senhora, dobra-as para dentro, borrifa-a, volta a subir, cuidadosamente, e só no final, depois da família tratada com a segurança que um sol forte exige, toma ele próprio as devidas precauções.
Belo.
Publicada por
B
à(s)
12:28
0
comentários
Etiquetas: Praia