18.12.07

São recorrentes, relativamente regulares, e o mais curioso é que toda a gente nos diz "eu não vi, mas tenho um amigo que viu!". E mais, garantem-no. "É verdade!" Falo de mitos de longa data como, por exemplo, o célebre caso do Ricky Martin num armário e a manteiga de amendoim, de um programa com casais onde se perguntara a uma dupla concorrente qual o último local onde tinham feito o amor, enfim, vocês sabem muito bem do que estou a falar. Outro desses mitos é também o facto, ou os factos, pelos quais os americanos não gostam de soccer. Ora, andava eu à procura de uma fotografia do Karate Kid para ver no que é que ele se tinha transformado (faço-o frequentemente com personagens da minha memória) e dou de caras com um blog americano sobre desporto, cujo post e citação neste blog se devem ao Mundial de 2006 na Deutschland. E eis que, finalmente, se fez luz sobre o que pensam, ou no que pensam, afinal (ou pensa só aquele), do desporto-rei, onde está o mito e a verdade, o que vale um fora-de-jogo, a tirania praticada por um árbitro com os descontos ou o "deixa-me cá mandar-me ao chão que os gajos estão com uma jogada de ataque perigosíssima, pode ser que um tanso mande a bola para fora". Vale a pena ler o texto na íntegra:

"The US does none of that. Their typical offensive "set" - if thats what you call it - goes something like this (or at least this is what it looks like to someone who doesn't know to much about futbol): Kasey Keller takes the ball out of the back of the net and sets it down on the ground. He then motions to four or five of his teammates, apparently positioning them for a long pass, and then proceeds to boot the ball the length of the field to no one in particular. Hopefully, someone from the opposing team knocks it out of bounds, and the US gets a throw-in. That really seems to be our best bet. If that somehow happens, we throw it in, screw around with the ball for as long as we can, play it back, play it back, play it back...and then find a way to get it to the other team as quickly as possibly. Rarely we'll get a shot off - if we do, it generally sails fifteen to twenty feet over the goal (honestly, if the goal was 30 feet high, the US would have destroyed Ghana. Like 7-2) . Then we play defense."


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