20.11.07

A noite do fim do ano

foi, como todas as anteriores de há larga data a esta parte, categoricamente incluída no tópico "noites etílicas". Numa das últimas, já o saldo do telemóvel se tinha esgotado em votos de bom ano e muita saudinha, quando um casal amigo, no meio de fraternos abraços, tombou de umas escadas com cerca de 2 metros de altura numa calçada. Pânico generalizado. Chama-se o 112. Por alguma razão, à minha chamada é-me respondido que há que carregar o telemóvel, facto desde logo incompreensível dado que para ligar o 112 é gratuito.
Por acções que não as minhas, a ambulância lá chegou e levou os amigos, combalidos. Tudo impecável, passadas duas horas, com gaze e betadine, voltaram para a festa. Sem álcool.Só no dia seguinte, à tarde, e olhando para os números marcados, me apercebi que tinha estado a ligar ansiosamente para o 118 (informações).
Isto para dizer que essa gente que faz chamadas anónimas e falsas para o 112 devia era levar com uma marreta na cabeça durante um ano, já que se algo de mais grave se tivesse passado e não houvesse meios disponíveis para os socorrer, eu próprio me encarregaria de ajustar contas (não naquela noite, especificamente). Aliás, uma boa medida para acabar com essas chamadas era precisamente o INEM doar os números de telefone a quem sofreu directamente esses efeitos por vezes nefastos para se aplicar a bela da justiça popular. Siga.

Sem comentários: