23.10.07

Vitória (i)moral, vitória (im)oral

Renhêda. Peço desculpa, não me surgiram outras palavras.
Só esta.
Polga, que falta fizeste...
Mas que merda é aquela? A bola de um lado ao outro da área a passear por ali, uma e outra vez, volta, diverte-se. Porra. Passa por cima, passa por baixo. Salta. Desce. Rola. Chuta, não chuta. Parecia uma equipa de pessoal com disfunções motoras.
O Abel, um abelzinho. Abel, escuta: na Champions, com jogadores que valem dez vezes mais que tu, não se inventa, manda-se para fora. A bola jogável fica para mais tarde. Deixa lá, à custa de uma lição lá se foi mais um pontito. E estavas a jogar tão bem. Siga.
Gladstone, esteve lá? Djaló esteve lá? Paredes esteve lá?
Tiago, sim esteve lá. Ou não quando devia estar. E notou-se bem. É tramado, mas esta época estás acabado. Então passamos anos a ver se o Ricardo se começa a sair bem aos cruzamentos e fazes exactamente a mesma merda? Ou aprendeste com ele ou não estavas nos treinos quando estavam a explicar ao futuro bético. Processo disciplinar, já!
Ronny, põe-te fino ou vais de carrinho. Um lateral que parecia, parecia, parecia, parecia sei lá o quê!
Moutinho, joga, muito.
Romagnoli, minha nossa, que jogaço!
Miguel Veloso: gosta de enterrar uma vez por jogo. Felizmente não tem dado em nada. À parte disso, que classe.
Tonel, bem. Foste comido à força toda no segundo mas a culpa não é tua. Não estavas era à espera que o Abel fosse abelzinho naquele instante. Foi o efeito surpresa.

Levezinho, tivemos saudades da pulga atrás da orelha.

Certo, certo, é que mais uma já lá mora. E o resto são tretas.

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