27.7.07

Ira localizada

O vagabundo, sentado no banco à entrada do parque de estacionamento, berra a plenos pulmões "sou de Coimbra e hei-de morrer em Coimbra!". E berra outra vez. Com Coimbra, em Coimbra. À entrada do parque de estacionamento, sozinho, mal-cheiroso, culto, escritor. Que se terá passado? Se foi esta a cidade que o deixou assim, porquê o desejo?

1 comentário:

Girolamo Savonarola disse...

São insondáveis os desígnios de Deus... :(