25.8.08

Não saber como estar

Sentimo-nos a mais numa certa e determinada estância balnear, quando, após demasiados sinais acumulados ao longo de várias horas não atribuíveis ao acaso cósmico, chega o momento catalisador: ouve-se atrás de nós uma conversa pautada por "você isto, você aquilo, mas você tinha o número do Tiago, ai não tinha nada, ai tinha tinha, ai desculpe lá, mas isso não é mesmo verdade, chegue a sua bicicleta para lá que está-me a empurrar, ai você hoje está mesmo a irritar-me" nas pessoas de três 3 crianças, de 10, 11 e 11 anos e pico, respectivamente. Foi aí que se pagou a conta do almoço, se foi à pensão com uma desculpa esfarrapada para não ficar outra noite e se puseram as bagages na mala do xiquinho. Ala que se faz tarde.

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