22.4.08

A nossa sorte

Há pessoas assim. Ora nos deixam num estado de euforia inebriante que parece não ter fim, esticando as nossas reservas até ao limite (acho que a palavra poderá ser esfuziante), provocando-nos repetidamente um desejo de libertar a adrenalina toda de uma vez para a corrente sanguínea e, consequentemente, arrancar as roupas e começar a correr nu que nem um perdido para lado nenhum e ver cenários devastadores, brutais assassinatos romantizados. Ou nos trazem carradas de melancolia, dor, nostalgia, religião, credo, morte e um desejo mórbido, esquisito e, depois, repelente, que não acreditávamos estar em nós. Esta pessoa em particular, o Nick, como gosto de o chamar de há longa data (há já 15 anos), provoca-me isso, e muito mais. Vale sempre a pena, o sacana. Por demais. Volta depressa Nick, volta depressa.



E aquele bigodinho meninas e meninos, aquele bigodinho!

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